sábado, 13 de novembro de 2010

Agência Estado: Governo do Rio exige fatia em capitalização da Petrobras

13 de novembro de 2010 | 13h 44

RIO - Com duras críticas à União, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir o pagamento de participações especiais no processo de capitalização da Petrobras, que rendeu R$ 72 bilhões aos cofres federais. O Estado quer receber sua fatia no valor arrecadado pela União com a venda, para a empresa, de 5 bilhões de barris de petróleo da camada pré-sal.

Na ação, o governo fluminense questiona o artigo 5º da Lei 12.276, que definiu os termos para a capitalização realizada pela estatal. Segundo o texto enviado ao STF, a legislação "prevê expressamente o pagamento de royalties", mas "teria, na interpretação da Petrobras, excluído o pagamento da participação especial" referente a exploração de campos de petróleo situados no litoral do Rio. O Estado estima o prejuízo em "dezenas de bilhões de reais".

Para uma fonte da Petrobras, a reivindicação fluminense não tem bases legais, uma vez que a cessão onerosa dos barris foi aprovada pela Câmara e pelo Senado a partir de uma lei específica, não sendo regida pela Lei do Petróleo (9.478/97). A assessoria de comunicação da empresa, no entanto, informou que a estatal não se pronunciará oficialmente sobre o assunto, por entender que a ação envolve uma disputa entre o Estado do Rio e a União.

A Adin chegou ao STF na última quinta-feira (11), e teve sua relatoria distribuída ao ministro Gilmar Mendes. Na petição, o governo fluminense garante que as áreas cuja exploração foi cedida à Petrobras abrangem "sete blocos, situados quase que inteiramente no território do Estado do Rio".

A participação especial, prevista no inciso III do artigo 45 da Lei 9.478, garante uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural, nos casos de grande volume de produção ou de grande rentabilidade de um campo determinado. O porcentual a ser cobrado sobre estes grandes campos varia entre 5% e 10% do valor do barril de petróleo à época.

"É preciso lembrar que as áreas da cessão onerosa são reservas estimadas e a participação especial só pode ser cobrada em cima da produção efetiva. Ou seja, quando o campo de Franco estiver produzindo 100 mil barris, por exemplo, cobra-se em cima destes barris", lembrou o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Fonte: Agência Estado.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jornais destacam declarações do presidente da Petrobras, em dia de queda de preços de suas ações

Petrobras captará US$ 60 bilhões nos próximos cinco anos

O Globo - ‎há 2 horas‎
RIO - A Petrobras terá que captar US$ 60 bilhões nos próximos cinco anos. O valor foi confirmado hoje pelo presidente da companhia, José Sergio Gabrielli. Ele revelou ainda que a relação entre o capital próprio ea dívida líquida caiu de 34% ao final do ...

Blog da Petrobras publica números finais da oferta de ações da empresa

Com a emissão de 2.369.106.798 ações ordinárias (com direito a voto) e 1.901.313.392 ações preferenciais, a Petrobras realizou a maior operação de aumento de capital na história mundial. O número de ações inclui as ofertas base (com 2,2 bilhões de ON e 1,6 bilhão de PN), o lote adicional (119,8 milhões de ON e 202,6 milhões de PN) e o lote suplementar (75,2 milhão de ON e 112,8 milhão de PN). O valor levantado chegou a R$ 120,2 bilhões ou US$ 69,9 bilhões. O preço, por ação, foi de R$ 29,65 para as ações ordinárias negociadas no Brasil e de R$ 26,30 para as preferenciais. Nos Estados Unidos, na Bolsa de Nova York, os preços foram, respectivamente, de US$ 34,49 e US$ 30,59.

A oferta prioritária (para os que já eram acionistas da Petrobras) atingiu US$ 49,4 bilhões. A institucional chegou a US$ 18,1 bilhões, deste total, US$ 9,5 bilhões foram levantados no Brasil e US$ 8,6 bilhões no exterior. A oferta ao varejo, por sua vez, atingiu US$ 2,4 bilhões, sendo US$ 1 bilhão captado no País e US$ 1,4 bilhão no mercado internacional.

Na oferta ao varejo, 8,9 mil acionistas compraram ações ON e 46,4 mil optaram pelas PN no País. Os fundos de investimento, que permitiam aportes mínimos de R$ 200, atraíram, ao todo, US$ 52 milhões com 18 mil cotistas. Os empregados da Petrobras também participaram da operação: 14,9 mil funcionários investiram na Companhia, com US$ 392,1 milhões. No exterior foram investidos US$ 1,4 bilhão.

A capitalização da Petrobras, de US$ 69,9 bilhões, foi a maior do gênero já realizada no mundo, bem acima de exemplos também bilionários como a do RBS (Royal Bank of Scotland), em 2008, no valor de US$ 24,4 bilhões, ou do Agricultural Bank of China (US$ 22,1 bilhões), realizada também em 2010.

A oferta de capital elevou a Companhia de quarto para o segundo lugar entre as empresas de petróleo de capital aberto: em 23 de setembro de 2009, a Petrobras atingiu US$ 223,2 bilhões em valor de mercado, atrás apenas da Exxon Mobil. Antes da oferta, o valor de mercado da Petrobras era de US$ 147 bilhões.

 Composição acionária após a oferta (considerando as ações do lote suplementar e do lote adicional)

Veja  aqui a apresentação do diretor Financeiro e de relacionamento com Investidores, Almir Barbassa,  sobre a Oferta Pública de Ações da Companhia.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Petrobras comunica o exercício do Lote Suplementar e a conclusão da Oferta de Ações

Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras
Companhia Aberta de Capital Autorizado
CNPJ/MF n° 33.000.167/0001-01
NIRE 33.300032061
Avenida República do Chile, n° 65, Centro Rio de Janeiro - RJ
Código ISIN: BRPETRACNOR9 (ações ordinárias) e BRPETRACNPR6 (ações preferenciais)
Códigos de negociação na BM&FBOVESPA: “PETR3” (ações ordinárias) e “PETR4” (ações preferenciais)


Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2010. A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras comunica que, nos termos do artigo 24 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 400 de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada, os bancos coordenadores da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Petrobras (“Oferta”) exerceram ontem, 30 de setembro de 2010,  a opção de lote suplementar em sua totalidade, o que representou a emissão suplementar de  187.997.094 ações, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, incluindo sob a forma de American Depositary Shares (“ADSs”), sendo 112.798.256 Ações Preferenciais, e 75.198.838 Ações Ordinárias.
Como conseqüência, e em observância ao disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, a Companhia informa que seu Conselho de Administração, em reunião realizada em 01 de outubro de 2010, aprovou a emissão e verificou a subscrição de 75.198.838 Ações Ordinárias e 112.798.256 Ações Preferenciais, pelo preço de emissão de R$29,65 por Ação Ordinária e R$26,30 por Ação Preferencial, resultando no aumento de capital social, dentro do limite do capital autorizado da Companhia, previsto no artigo 4º, parágrafo 1º do Estatuto Social da Companhia, no montante de R$5.196.239.679,50, passando o capital social para R$205.357.103.148,30, representado por 7.442.454.142 Ações Ordinárias e 5.602.042.788 Ações Preferenciais.
A Companhia informa ainda que, observada a aprovação societária acima, ocorreu hoje, 01 de outubro de 2010, a liquidação da Oferta do Lote Suplementar de 112.798.256 Ações Preferenciais, sendo 65.704.296 sob a forma de ADSs e 75.198.838 Ações Ordinárias, todas na forma de ADSs. O exercício da opção do lote suplementar resultou na captação de recursos adicionais de R$ 5.196.239.679,50.
Essa liquidação encerra o Período de Estabilização da Oferta.  O Anúncio de Encerramento, conforme previsto na Instrução CVM  n° 400 de 29 de dezembro de 2003,  foi arquivado hoje no Sistema IPE e está disponível no website da Compahia (www.petrobras.com.br/ri).  A publicação nos jornais do referido Anúncio está programada para o dia 04 de outubro de 2010.

As tabelas abaixo apresentam a composição do Capital Social da Companhia antes da Oferta e após a liquidação do Lote Suplementar:
Composição Acionária Antes da Oferta (1)




ACIONISTA


CAPITAL VOTANTE

CAPITAL NÃO VOTANTE

CAPITAL  SOCIAL
AÇÕES
ORDINÁRIAS

%
AÇÕES
PREFERENCIAIS

%
TOTAL
DE AÇÕES

%
UNIÃO FEDERAL
2.818.751.784
55,56%
0
0,00%
2.818.751.784
32,1%
BNDES PARTICIPAÇÕES S.A – BNDESPAR - BNDES
98.457.000
1,94%
574.047.334
15,51%
672.504.334
7,7%
OUTROS
2.156.138.560
42,50%
3.126.682.062
84,49%
5.282.820.622
60,2%
TOTAL
5.073.347.344
100%
3.700.729.396
100%
8.774.076.740
100%

 (1) Não considera os efeitos do Decreto nº 7.295, de 8 de setembro de 2010.

Composição do Capital Social Após a Oferta
(considerando as ações do Lote Suplementar)



ACIONISTA


CAPITAL VOTANTE

CAPITAL NÃO VOTANTE

CAPITAL  SOCIAL
AÇÕES
ORDINÁRIAS

%
AÇÕES
PREFERENCIAIS

%
TOTAL
DE AÇÕES

%
UNIÃO FEDERAL
3.991.413.124
53,63%
66.019.279
1,18%
4.057.432.403
31,1%
BNDES PARTICIPAÇÕES S.A – BNDESPAR  
173.400.392
2,33%
1.341.348.766
23,94%
1.514.749.158
11,6%
BNDES
224.845.426
3,02%
0
0,00%
224.845.426
1,7%
FFIE (FUNDO SOBERANO)
344.055.327
4.62%
161.596.958
2,88%
505.652.285
3,9%
OUTROS
2.708.720.093
36,40%
4.033.023.219
71,99%
6.741.817.658
51,68%
TOTAL
7.442.454.142
100%
5.602.042.788
100%
13.044.496.930
100%

“Este anúncio é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda de valores mobiliários”
A Oferta encontra-se registrada sob o nº CVM/SRE/REM/2010/017.
“O registro da presente Oferta não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Compania, bem como sobre as ações a serem distribuídas.”

Ver texto original.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Veja/Agência Estado: Governo terá 49% do capital social da Petrobras

A Petrobras divulgou nesta quinta-feira os números consolidados de sua oferta pública de ações (após a liquidação do negócio e considerando a quantidade de ações já subscritas) realizada na BM&FBovespa em 24 de setembro. O balanço – datado desta quarta-feira e enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta madrugada – mostrou que a capitalização totalizou 115,052 bilhões de reais. Após a captação, o capital social da empresa saltou de 85,108 bilhões de reais para 200,16 bilhões de reais, com 7,36 milhões de ações ordinárias (ON) e 5,489 milhões de ações preferenciais (PN).

Segundo a empresa, a participação do governo em seu capital social pode subir dos atuais 39,8% para 49% – sem considerar o lote suplementar, que pode ser exercido até 25 de outubro. A União passaria a ter 31,6% do total; ao passo que o BNDESPar ficaria com 11,8%; o BNDES, com 1,7%; e o Fundo Soberano do Brasil, com 3,9%.

Na terça-feira, a companhia já havia informado aos acionistas estrangeiros sobre o aumento da participação do governo ao final da capitalização. Porém, no comunicado em inglês feito à Securities Exchange Comission (SEC), reguladora do mercado de capitais norte-americano, a fatia sobre o capital votante estava um pouco menor, em 48%, mesmo porcentual que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia anunciado durante cerimônia da megaoferta.

Capital votante – Os acionistas estrangeiros também foram informados de que 64% do capital votante (ações ordinárias) ficaria nas mãos do governo. O porcentual é exatamente de 64,25%, de acordo com o comunicado enviado à CVM. Após a oferta, sem considerar o lote suplementar, a União teria fatia de 54,18% das ações ordinárias; o BNDESPar, 2,35%; o BNDES ficaria com 3,05% e o fundo soberano com 4,67%. Hoje, a fatia do governo nas ações ON da Petrobras é de 57,50%.

Fonte: Veja.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MP que concede crédito ao BNDES viabilizará compra de ações da Petrobras

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a Medida Provisória 505, publicada hoje (27/9) no Diário Oficial da União irá viabilizar a aquisição de ações da Petrobras no processo de capitalização da estatal.

A medida provisória (MP) autoriza a União a conceder crédito ao banco no valor de até R$ 30 bilhões em condições financeiras e contratuais a serem definidas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ainda de acordo com a MP, para a cobertura do crédito, a União poderá emitir, sob a forma de colocação direta, em favor do BNDES, títulos do Tesouro Nacional referentes à Dívida Pública Mobiliária Federal (DPMF) também sob critérios definidos pelo Ministério da Fazenda.

O Tesouro fará jus à remuneração equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo BNDES ao financiar o setor produtivo.

Fonte: Agência Brasil.

Trabalhadores aplicam R$ 423 milhões do FGTS em ações da Petrobras

Segundo informações da Caixa, valor em recursos do FGTS pertence a mais de 25,5 mil cotistas de fundos FMP-Petrobras

Nelson Rocco, iG São Paulo | 27/09/2010 18:01

A Caixa Econômica Federal registrou a aplicação pelos trabalhadores de mais de R$ 423 milhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em ações da Petrobras por meio dos fundos FMP-Petrobras, num processo que envolveu a participação de 25 administradoras e 46 fundos mútuos de privatização.

Segundo comunicado da Caixa, cotistas do Fundo Mútuo de Privatização (FMP), que adquiriram ações da Petrobras em 2000, e tiveram preferência na oferta pública para aumento do capital social da empresa, investiram o montante de R$ 423.757.321,00 das contas vinculadas do FGTS. Foram, ao todo, 31.273 contas pertencentes a 25.544 trabalhadores. Os valores aplicados estão retidos. O dinheiro será repassado à Bovespa na quarta-feira, dia 29, data de liquidação da oferta.

De acordo com o superintendente nacional da Caixa para assuntos de FGTS, José Maria Leão, a quantia investida observou o limite de 30% do saldo de FGTS ou o direito de prioridade (proporção do que o cotista tinha de investimento em 2000 e precisa aplicar agora para manter o nível de participação), sempre o menor dos dois. “Foram pedidos R$ 563,3 milhões e liberados somente R$ 423,7 milhões em razão da aplicação desses limitadores”, explica, no texto da Caixa.

Após o débito, haverá o período de carência de um ano para que o trabalhador possa retirar o investimento e retorná-lo à conta vinculada do FGTS. As hipóteses para resgate das aplicações são as mesmas definidas para o saque do FGTS, na forma do artigo 20 da lei 8.036/1990, e não estão sujeitas ao período de carência.

Fonte: IG Último Segundo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cerimônia na BM&FBOVESPA marca oferta pública de ações da Petrobras

O tradicional toque da campainha da Bovespa, que simboliza a abertura do pregão, marcou o início da oferta pública de ações da Petrobras, nesta sexta-feira, (24/9). A cerimônia contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, do Ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o Presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo.

Os papéis da Companhia começaram a ser comercializados hoje (24/9) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), sob a forma de ADS. Na segunda-feira, 27/9, tem início a negociação das ações da oferta brasileira, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Estrutura da oferta

A Oferta compreende a oferta pública de distribuição primária de 2.174.073.900 novas ações ordinárias e de 1.585.867.998 novas ações preferenciais, realizada por meio de um aumento de capital da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, que observará a atual proporção entre ações ordinárias e ações preferências de emissão da Companhia (exceto a hipótese de emissão de Ações e/ou ADS do exercício de Opção de Lote Adicional e/ou opção de Lote Suplementar), e que excluirá o direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia.


Do blog Fatos e Dados
24 de setembro de 2010 / 10:18
 
A Oferta se realiza simultaneamente no Brasil, em mercado de balcão não organizado, mediante uma oferta pública de distribuição primária de Ações, a ser registrada na CVM, sob a coordenação dos Coordenadores Globais da Oferta, dos Coordenadores da Oferta, dos Coordenadores Contratados e com a participação de determinadas instituições intermediárias autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, credenciadas junto à BM&FBOVESPA, as quais farão parte exclusivamente da Oferta; e no exterior, mediante uma oferta pública de distribuição primária de Ações sob a forma de ADS, representados por ADR, a ser registrada de acordo com o Securities Act, sob a coordenação dos Coordenadores Globais da Oferta Internacional, e com a participação de determinadas instituições contratadas.
À quantidade total das Ações inicialmente ofertadas poderá ser acrescido (sem considerar as Ações Suplementares e as ADS Suplementares) um lote adicional equivalente a até 20% das Ações Ordinárias e/ou Ações Preferenciais da Oferta Global, incluindo sob a forma de ADS, no momento em que for fixado o Preço por Ação, a critério da Companhia, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados.
Sem prejuízo do exercício da Opção de Lote Adicional, a quantidade de Ações da Oferta a ser inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar de até 187.997.094 Ações a serem emitidas pela Companhia, incluindo sob a forma de ADS, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados. A Opção de Lote Suplementar compreende: (a) a opção a ser outorgada pela Companhia aos Coordenadores Globais da Oferta; e (b) a opção a ser outorgada pela Companhia aos Coordenadores Globais da Oferta Internacional. Ambas opções somente serão destinadas exclusivamente a atender um eventual excesso de demanda referente às Ações e ADS que vier a ser constatado no decorrer da Oferta.

Publico Alvo da Oferta
A Oferta se direciona, na Oferta Prioritária, aos atuais acionistas, incluindo os Fundos Mútuos de Privatização – FGTS, pela sua posição de custódia ao final do dia 10 de setembro de 2010; na Oferta de Varejo, aos Investidores Não Institucionais, inclusive Empregados e Fundos FIA-Petrobras; e, na Oferta Institucional, aos Investidores Institucionais.

Destinação de Recursos

A Companhia pretende utilizar os recursos líquidos captados na distribuição de Ações, no contexto da Oferta, com o seguinte propósito:
• aproximadamente, 68,0% em contrapartida à Cessão Onerosa; e
• aproximadamente, 32,0% para financiar os investimentos da Companhia, que, de acordo com o seu plano de negócios para 2010-2014, são da ordem de US$224 bilhões, assim como para manter uma estrutura de capital e índices de alavancagem adequados.

Cronograma da Oferta

Principais eventos das próximas etapas da Oferta Pública de Ações:

24 de setembro de 2010:
Concessão do Registro da Oferta pela CVM;
Publicação da ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia que aprova o Preço por Ação;
Publicação do Anúncio de Início;
Disponibilização do Prospecto Definitivo nas páginas da rede mundial de computadores da CVM, da Companhia e dos Coordenadores Globais da Oferta;
Início da Negociação das Ações sob a forma de ADS, na NYSE;
Início do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar.

27 de setembro de 2010:
Início da Negociação das Ações da Oferta Brasileira na BM&FBOVESPA.

28 de setembro de 2010:
Encerramento do prazo para entrega de LFT para liquidação da Oferta Prioritária.

29 de setembro de 2010:
Data de Liquidação das Ações da Oferta.

25 de outubro de 2010:
Encerramento do Prazo de Exercício da Opção de Lote Suplementar.

29 de outubro de 2010:
Data Máxima de Liquidação das Ações Suplementares e/ou ADSs Suplementares.

24 de março de 2011:
Data Máxima para Publicação do Anúncio de Encerramento

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Petrobras divulga Fato Relevante sobre Aprovação do Preço por Ação

Nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, a Petrobras informa que seu Conselho de Administração, em reunião realizada nesta data, aprovou dentre outras matérias o preço de emissão unitário das ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da Companhia (“Ações Ordinárias”), e o preço de emissão unitário das ações preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da Companhia (“Ações Preferenciais” e, em conjunto com as Ações Ordinárias, “Ações”), incluindo sob a forma de American Depositary Shares (“ADSs”), sendo cada ADS representativo de duas Ações Ordinárias ou duas Ações Preferenciais, conforme o caso, e representado por um American Depositary Receipt (“ADR”), no âmbito da oferta pública de distribuição primária de Ações a ser realizada simultaneamente no Brasil, em mercado de balcão não organizado (“Oferta Brasileira”), e no exterior (“Oferta Internacional” e, em conjunto com a Oferta Brasileira, “Oferta Global”), mediante os competentes registros na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos da Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), e na Securities and Exchange Commission, nos termos do U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado. 

O preço de emissão de R$29,65 por Ação Ordinária e o preço de emissão de R$26,30 por Ação Preferencial foram determinados após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento junto a investidores institucionais (“Procedimento de Bookbuilding”), nos termos do artigo 23, parágrafo 1º, e do artigo 44 da Instrução CVM 400, e em consonância com o disposto no artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, o qual foi realizado por instituições financeiras intermediárias contratadas pela Companhia para auxiliá-la na implementação da Oferta Global, e teve como parâmetro (a) a cotação das ações ordinárias e das ações preferenciais de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA, (b) a cotação dos ADS na New York Stock Exchange, e (c) as indicações de interesse, em função da qualidade da demanda (volume e preço), coletadas junto a investidores institucionais durante o Procedimento de Bookbuilding. No âmbito da Oferta Internacional, o preço de emissão dos ADSs foi fixado em US$34.49 por ADS representativo de Ações Ordinárias e em US$30.59 por ADS representativo de Ações Preferenciais. A conversão do preço de emissão foi feita com base na taxa de câmbio (PTAX-800 – venda) disponibilizada pelo Banco Central do Brasil, por meio do seu Sistema de Informações SISBACEN, em 23 de setembro de 2010, de R$1,7194. 

Adicionalmente, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a emissão de 2.293.907.960 Ações Ordinárias e 1.788.515.136 Ações Preferenciais, incluindo Ações sob a forma de ADSs. Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade de Ações inicialmente ofertada no âmbito da Oferta Global, incluindo sob a forma de ADSs, poderá ser acrescida de um lote suplementar de até 187.997.094 Ações, incluindo sob a forma de ADSs, equivalentes em conjunto a até 5,0% das Ações inicialmente ofertadas, nas mesmas condições e aos mesmos preços de emissão inicialmente ofertados e aprovados pelo Conselho de Administração da Companhia, conforme opção outorgada pela Companhia aos Coordenadores Globais da Oferta, no âmbito da Oferta Brasileira, e aos Coordenadores Globais da Oferta Internacional, no âmbito da Oferta Internacional, as quais serão destinadas a atender um eventual excesso de demanda que vier a ser constado no decorrer da Oferta Global. Informações adicionais a respeito da Oferta Global podem ser obtidas no Anúncio de Início de Distribuição Pública Primária de Ações Ordinárias e de Ações Preferenciais da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, publicado em 24 de setembro de 2010 e no Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias e Ações Preferenciais de Emissão da Petrobras (“Prospecto Definitivo”), disponíveis no website da Petrobras www.petrobras.com.br/ri. 

Em especial, informações a respeito da composição do capital social da Companhia após a Oferta Global, inclusive considerando a premissa de colocação integral do Lote Suplementar, podem ser encontradas nas páginas 67 e 68 do Prospecto Definitivo. O Prospecto Definitivo contém informações adicionais e complementares e sua leitura possibilita uma análise detalhada dos termos e condições da Oferta Global e dos riscos a ela inerentes. 

A Oferta encontra-se registrada sob o nº CVM/SRE/REM/2010/017. “

LEIA O PROSPECTO DEFINITIVO ANTES DE ACEITAR A OFERTA BRASILEIRA.” 

“O registro da presente Oferta Brasileira não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as Ações a serem distribuídas.” “O investimento em Ações representa um investimento de risco, posto que é um investimento em renda variável, e, assim, os investidores que pretendam investir em Ações estão sujeitos a perdas patrimoniais e riscos, inclusive àqueles relacionados às Ações, à Companhia, ao setor em que atua, aos seus acionistas e ao ambiente macroeconômico do Brasil, descritos no Prospecto Preliminar e nos itens “4” e “5” do Formulário de Referência, e que devem ser cuidadosamente considerados antes da tomada de decisão de investimento. O investimento em Ações não é, portanto, adequado a investidores avessos aos riscos relacionados à volatilidade do mercado de capitais.”
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2010.
Almir Guilherme Barbassa
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Publicado no blog Fatos e Dados.

Agência Estado: Petrobras deve divulgar fato relevante com o preço da ação ainda hoje

De acordo com a Agência Estado, após a reunião do Conselho de Administração da Petrobras programada para começar às 19 horas de hoje, 23/9, será divulgado fato relevante ao mercado, com o preço fixado para a ação, para fins do processo de capitalização. Não há um horário determinado para essa divulgação.

O Globo: Conselho de Administração da Petrobras define preço da oferta de ações a partir das 19 horas

De acordo com O Globo, a reunião extraordinária do Conselho de Administração da companhia para definir o preço da oferta de ações começará às 19 horas desta quinta-feira 23/9, em São Paulo.

A reunião "não tem hora para terminar", segundo a assessoria de imprensa da Petrobras. Também não há um horário específico para a divulgação do preço, que pode sair até durante a madrugada de sexta-feira, acrescentou uma porta-voz.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, participarão da reunião via teleconferência, de Nova Iorque.

Na sexta-feira, 24/9, Gabrielli participará, com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, da abertura do pregão na Bovespa e Barbassa, da abertura do pregão da Bolsa de Nova Iorque.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Petrobras amplia limite da oferta global de ações

Informa o Blog do Planalto nesta sexta-feira, 17/9, que "Dentro do processo capitalização da Petrobras, a Gerência de Imprensa da estatal distribuiu “Nota à Imprensa”, na manhã desta sexta-feira (17/9), informando que o Conselho de Administração da companhia aprovou, em reunião realizada ontem (16/9), o aumento do limite da quantidade de Ações Ordinários e/ou Ações Preferenciais, incluindo sob a forma de American Depositary Shares (ADSs). O montante de papéis será equivalente a até 20% das ações da Oferta Global. "

Veja o post no Blog da Petrobras:

Aprovado aumento de limites para Lote Adicional da Oferta Global de ações
17 de setembro de 2010 11:32

O Conselho de Administração da Petrobras, em reunião em 16 de setembro de 2010, aprovou o aumento do limite da quantidade de Ações Ordinárias e/ou Ações Preferenciais que poderão ser emitidas pela Companhia, incluindo sob a forma de American Depositary Shares (“ADSs”), adicionalmente às Ações inicialmente ofertadas no âmbito da Oferta Global, incluindo sob a forma de ADSs, nos termos do artigo 14, § 2°, da Instrução CVM 400 (“Lote Adicional”).

O limite do Lote Adicional de Ações Ordinárias e/ou Ações Preferenciais de emissão da Companhia, incluindo sob a forma de ADS, será equivalente a até 20% das Ações da Oferta Global inicialmente ofertadas, e não mais a até 10%, conforme constante do Aviso ao Mercado publicado em 3 de setembro de 2010 e republicado em 13 de setembro de 2010, do Prospecto Preliminar datado de 3 de setembro de 2010 e da ata da reunião do Conselho de Administração da Companhia de 1º de setembro de 2010.

A presente Oferta Global está sujeita a registro perante a CVM.

Para ler o Comunicado ao Mercado, clique aqui (caso não consiga visualizar, clique com o botão direito do mouse e abra o link em uma nova janela).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Petrobras e mais um esclarecimento, agora sobre investimentos em refino


Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2010, Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras esclarece sobre notícias divulgadas hoje na imprensa brasileira acerca da possibilidade da Petrobras antecipar a construção de refinarias.

A Companhia esclarece que as declarações do Diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa trataram de possíveis cenários para o crescimento da economia brasileira e, consequentemente, para o possível aumento da demanda de derivados no Brasil.

As declarações não representam nenhuma alteração das metas e estimativas já divulgadas pela Companhia e definidas no Plano de Negócios do período 2010-2014, divulgado em junho de 2010, incluído no Formulário de Referência da Companhia arquivado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que permanece como referência para a condução dos negócios da Companhia.

Este comunicado é de caráter meramente informativo, não constituindo uma oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não deve ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Capitalização da Petrobras começará no dia 24/9, diz ministro

De acordo com o portal O Globo, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (6/9) que a capitalização da Petrobras terá início no próximo dia 24 de setembro, na Bolsa de Valores de São Paulo, e será concluída três dias depois, em 27 de setembro. Ele falou após reunião da coordenação política do governo, que reuniu o presidente Lula e ministros, no Palácio do Planalto.

Apresentação Petrobras sobre Aprovação do Contrato de Cessão Onerosa

Caixa publica circular com procedimentos para uso do FGTS na capitalização da Petrobras

Está publicada no Diário Oficial de 6 de setembro de 2010 a Circular Caixa nº 526, que estabelece procedimentos operacionais para a utilização de recursos do FGTS por parte do trabalhador, de forma individual, na subscrição de ações, em aumento de capital social de sociedades controladas pela União, nas quais o Fundo Mútuo de Privatização de que trata o inciso XII do art. 20 da Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, detenha participação acionária, observado o que estabelece a Lei 12.276, de 30 de junho de 2010.

Veja a íntegra da Circular Caixa que define procedimentos para o uso do FGTS na subscrição de ações da Petrobras.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Analistas recomendam compra da Petrobras com FGTS

Mas, antes mesmo de conhecer os pormenores do processo de capitalização da Petrobras, os analistas recomendam aos investidores usarem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações. A razão é simples: a lucratividade.

Enquanto a valorização das ações da Petrobras chegou a 663,78% em 10 anos — de 10 de agosto de 2000 a 10 de agosto deste ano —, o rendimento do FGTS foi de apenas 65,06% no período, segundo dados do Instituto FGTS Fácil. Ou seja, a diferença entre as aplicações supera os 500% e justifica a aplicação nos papéis da petrolífera. Só podem participar da oferta pública investidores que já compraram ações da estatal com recursos do fundo em agosto de 2000. De acordo com a Caixa Econômica Federal, dos 312 mil que investiram na empresa, apenas cerca de 90 mil mantiveram suas aplicações até hoje.

Dados da consultoria Global Financial Advisor mostram que, atualmente, o Fundo FGTS Petrobras representa 2% do total da participação de acionistas na estatal. Para manter a atual participação, os investidores teriam que desembolsar R$ 3 bilhões, o que, pelas contas do presidente do Instituto FGTS Fácil, Mário Avelino, não deve ocorrer. “Se 85 mil trabalhadores sacarem os 30% que lhe são de direito, poderão levantar no máximo R$ 1 bilhão”, disse. O superintendente da Petra Corretora, Juliano Lima Pinheiro, é breve em sua recomendação para usar o FGTS. “Não é preciso nem fazer as contas. Com as regras da capitalização definidas, a tendência é de uma recuperação forte dos papéis”, afirmou.

O diretor-sócio da consultoria Global Financial Advisor, Miguel Daoud, também sugere que o melhor a fazer agora, no caso dos pequenos, é usar o FGTS na compra das ações. “Para manter a mesma participação, o minoritário vai ter que se esticar. Então, quem já comprou as ações da petrolífera lá atrás (em 2000) deve manter o investimento nesta nova oferta”, recomendou.

Fonte: Correio Braziliense

Petrobras divulga Aviso ao Mercado sobre a Oferta Global

A Petrobras acaba de informar que foi protocolado na CVM, nesta sexta-feira (3/9) , o pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de 2.174.073.900 novas ações ordinárias e 1.585.867.998 novas ações preferenciais, a ser realizada simultaneamente no Brasil e no exterior.

Clique aqui para acessar o Aviso ao Mercado sobre a Oferta Global. (Caso não consiga visualizar, clique com o botão direito do mouse a abra uma nova janela).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Petrobras divulga fato relevante sobre a cessão onerosa

Fato Relevante - Aprovação do Contrato de Cessão Onerosa e da Oferta Global


PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
Companhia Aberta
FATO RELEVANTE
Aprovação do Contrato de Cessão Onerosa e da Oferta Global
Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2010. Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras informa que seu Conselho de Administração, em reunião realizada nesta data, aprovou:
(i) os termos e condições da minuta do contrato de cessão onerosa do direito de exercer atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos localizados em blocos na área do Pré-Sal, limitado à produção de cinco bilhões de barris equivalentes de petróleo (“Cessão Onerosa”), nos termos do previsto na Lei n° 12.276 (“Lei 12.276”), incluindo a fixação do valor econômico inicial da Cessão Onerosa, a ser celebrado entre a Petrobras, na qualidade de cessionária, a União Federal, na qualidade de cedente, e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, na qualidade de reguladora e fiscalizadora (“Contrato de Cessão Onerosa”), bem como autorizou a Diretoria Executiva da Petrobras a praticar todos os atos necessários à consecução da Cessão Onerosa, incluindo a assinatura do Contrato de Cessão Onerosa, e
(ii) os termos gerais da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias e ações preferenciais de emissão da Petrobras, incluindo sob a forma de American Depositary Shares, representados por American Depositary Receipts, a ser realizada simultaneamente no Brasil e no exterior (“Oferta Global”), bem como autorizou a Diretoria Executiva da Petrobras a praticar todos os atos necessários à consecução da Oferta Global, incluindo a celebração de todos os contratos e documentos necessários à realização da Oferta Global. Os detalhes da Oferta Global serão divulgados por meio de Aviso ao Mercado, cuja publicação está prevista para o dia 3 de setembro de 2010.
Todos os termos da minuta do Contrato de Cessão Onerosa também foram aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE e o contrato será assinado em breve. De acordo com a minuta do Contrato de Cessão Onerosa, como contraprestação ao direito de exercer atividades de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos em áreas especificadas no Contrato de Cessão Onerosa, limitado a uma produção máxima de 4,999 bilhões de barris equivalentes de petróleo, a Petrobras efetuará o pagamento de um valor de R$ 74.808 milhões, equivalente à US$ 42.533 milhões (“Valor Inicial”).
O Valor Inicial do Contrato de Cessão Onerosa foi determinado através de negociação entre a Petrobras e a União Federal, baseado em laudos técnicos elaborados por entidades certificadoras independentes, que foram contratadas pela Petrobras e pela ANP, nos termos da Lei nº 12.276/10, resultando em um preço médio ponderado de R$ 14,96 (US$ 8,51) por barril pelas áreas incluídas no Contrato de Cessão Onerosa (mapa no Anexo I).
O comitê de minoritários aprovou os termos do contrato de cessão onerosa, inclusive quanto ao preço médio ponderado do barril de óleo equivalente. O Barclays capital atuou como assessor financeiro ao Comitê e emitiu uma Fairness Opinion sobre transação.
A Petrobras reitera seu compromisso com a transparência bem como com as boas práticas de governança corporativa, e divulgará, em breve, o laudo emitido pela certificadora DeGolyer and MacNaughton assim como os principais aspectos dos termos e condições do Contrato de Cessão Onerosa, uma vez que este seja assinado.
Para o pagamento do Valor Inicial do Contrato de Cessão Onerosa, a Petrobras pretende utilizar os recursos obtidos na venda de ações ordinárias e preferenciais de sua emissão no contexto da pretendida Oferta Global, incluindo as Letras Financeiras do Tesouro - LFTs que a União Federal utilizar para integralizar sua participação. A Petrobras espera entregar essas LFTs à União Federal imediatamente após o encerramento da Oferta Global.
A Petrobras informa que continua em período de silêncio, conforme determina o art. 48 da Instrução CVM 400/03, até a publicação do anúncio de encerramento da Oferta Global e continuará a divulgar ao mercado dados sobre o curso normal de suas atividades e informações sobre a Oferta Global, nos termos da regulamentação aplicável.
Esse comunicado é de caráter meramente informativo, não constituindo uma oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não deve ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento.
Almir Guilherme Barbassa
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Barril do petróleo para capitalizar Petrobras vai custar US$ 8,51

20:48
01/09/2010
Sabrina Craide e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – O barril do petróleo que será usado para a capitalização da Petrobras vai custar em média US$ 8,51. O valor foi comunicado há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O valor da cessão onerosa dos cinco bilhões de barris será de US$ 42,533 bilhões.

O preço do barril é importante para definir o valor da capitalização da Petrobras, prevista para ocorrer no dia 30 de setembro. A capitalização será feita por meio da cessão onerosa, na qual o governo poderá ceder à estatal até 5 bilhões de barris de petróleo em áreas ainda não concedidas. Os detalhes do contrato de cessão onerosa estão sendo explicados por Mantega à imprensa.

No fim do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) contratou a Petrobras para fazer as perfurações que permitirão a coleta de informações sobre os reservatórios do pré-sal. A partir daí, a agência e a estatal definiram as áreas a serem repassadas por meio da cessão onerosa.

Com base no volume que será cedido pela União à Petrobras, uma empresa especializada e independente definiu o valor para essas reservas. Somente com o valor divulgado, a estatal poderá fazer uma oferta privada de ações na bolsa de valores para captar os recursos.

Os membros do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estiveram reunidos durante duas horas na tarde de hoje (1º) no Ministério de Minas e Energia para definir os detalhes da operação. O conselho é formado por integrantes dos ministérios de Minas e Energia, Planejamento, Fazenda, Meio Ambiente, Agricultura, Integração Nacional, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, além da Casa Civil, representantes de estados e de universidades. Depois disso, integrantes do Conselho de Administração da Petrobras se reuniram no Ministério da Fazenda.

Para calcular quanto custa cada barril de petróleo, o governo levou em conta as avaliações independentes contratadas pela Petrobras e pela ANP. Um valor mais alto para o barril representa perdas para a Petrobras e ganhos para a União.


Segundo Mantega, sete campos de reserva serão entregues à Petrobras para exploração: Tupi Sul, Florim, Peroba, Tupi Nordeste, Guará, Iara e Franco. O campo de Peroba, no entanto, só será acionado se a extração nas demais reservas não alcançar o volume de 5 bilhões de barris.

O valor de US$ 8,51 por barril refere-se à média dos campos de petróleo. O campo de Franco, que deverá fornecer cerca de 3,1 bilhões de barris, terá o valor mais alto: US$ 9,04. O menor valor será o do petróleo extraído do campo de Iara: US$ 5,82.

Fonte: Agência Brasil

Senador Delcídio no Twitter: decisão sobre capitalização da Petrobras sai hoje

Delcídio Amaral DelcidioNa batida que vai, com a capitalização, o governo aumentará sua participação na Petrobras. 5 minutes ago via web

Delcídio Amaral DelcidioA capitalização do BNDES e da CEF com ações da Petrobras demonstram que o governo não está pra brincadeira nesse assunto. 13 minutes ago via web

Delcídio Amaral DelcidioAs decisões sobre a capitalização da Petrobras sairão hoje. 14 minutes ago via web

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Agência Estado: MP 500 abre caminho para capitalização da Petrobrás com Fundo Soberano

A Medida Provisória (MP) 500, publicada nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União, amplia o rol de operações com ações de empresas estatais autorizadas pela MP 487/10, que ainda aguarda apreciação pelo Congresso Nacional. A nova MP permitiria, de acordo com a Agência Estado, o uso de recursos do Fundo Soberano para a capitalização da Petrobras.

Veja a matéria divulgada pela Agência Estado sobre o assunto.

sábado, 28 de agosto de 2010

Folha.com: Lula quer barril a US$ 10 em capitalização

Em matéria assinada por Kennedy Alencar e Valdo Cruz, a Folha.com afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resiste à possibilidade de aceitar o preço de US$ 8,50 para cada barril que a União usar na capitalização da Petrobras. Segundo a Folha apurou, Lula prefere um valor próximo a US$ 10.

Quanto maior o valor do barril, mais difícil para que acionistas minoritários acompanhem a União na operação de aumento de capital da Petrobras.

Veja íntegra da matéria aqui.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Agência Estado: reunião do CNPE sobre cessão onerosa será no dia 1º de setembro

Reunião do CNPE sobre cessão onerosa está prevista para 1º de setembro
Segundo fontes do governo, encontro será presidido pelo presidente Lula
Beatriz Abreu, da Agência Estado

BRASÍLIA - A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sobre a cessão onerosa de barris da União para a Petrobrás está prevista para acontecer na próxima quarta-feira, dia 1º de setembro. O encontro será presidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considera a definição da cessão onerosa uma questão estratégica para o País. A reunião está prevista para quarta-feira porque Lula estará fora de Brasília na segunda-feira, cumprindo agenda no Rio de Janeiro, e na terça-feira estará em São Paulo.

Agência Estado: definição do preço da cessão onerosa deve ficar para semana de 30 de agosto

De acordo com a Agência Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 26, que "ainda tem uma fase de discussão técnica" para definir o preço do barril do petróleo que será usado no processo de capitalização da Petrobras. O presidente fez essa rápida declaração à imprensa ao ser indagado por repórteres sobre o preço do barril do petróleo, após participar da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

Ainda de acordo com o Estado, pouco depois, em entrevista à imprensa, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou que ainda faltam detalhes técnicos para que o presidente Lula possa tomar uma decisão final e que não acredita na possibilidade de o preço do barril do petróleo a ser usado na capitalização da Petrobras ser fechado até o final desta semana.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Agência Estado: Decisão sobre preço de barril aguarda laudo da ANP, diz fonte

quarta-feira, 25 de agosto de 2010 20:34

RIO DE JANEIRO - A reunião em Brasília entre o governo e a Petrobras sobre o preço do barril do petróleo que será usado na capitalização da empresa terminou por volta das 20h de quarta-feira sem uma decisão final, segundo uma fonte próxima às negociações.

De acordo com a fonte, a decisão sobre o preço depende de um laudo definitivo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que não teria ficado pronto a tempo para as discussões.

Leia mais...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Globo: Governo não vai contratar terceira certificadora

De acordo com O Globo, a ministra chefe da casa civil, Erenice Guerrra, descartou nesta terça-feira (24/8) a possibilidade da contratação de uma nova certificadora para avaliar o preço do barril do petróleo, na capitalização da Petrobras.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Senador Delcídio no Twitter: preço "mezzo a mezzo"

Campanha FGTS MAIS fgtsmais RT @Delcídio Amaral Delcidio Pelo jeito, o preço do barril na capitalização vai ser "mezzo a mezzo".

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agência Estado: preço final da cessão onerosa virá do CNPE

Preço do barril no pré-sal não virá de arbitragem
LU AIKO OTTA Agencia Estado

BRASÍLIA - Ao contrário da praxe do mercado, o governo não vai recorrer a uma arbitragem internacional para resolver a divergência entre a Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o preço do barril de óleo que servirá de base para a capitalização da estatal pela União. Técnicos do governo estão reunidos no Rio de Janeiro para tentar chegar a um número de consenso. Um acordo terá de ser conseguido até a semana que vem, para que o processo de capitalização ocorra até o dia 30 de setembro, como é intenção do governo.

(...)

A palavra final caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se reúne na semana que vem. "Não há um número mágico", afirmou José Flávio Bianchi, da subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. "É preciso analisar as premissas econômicas e as perspectivas de mercado." Abritta reconheceu que a ausência de uma arbitragem internacional poderá ser questionada na Justiça. "Mas é bem claro para o Judiciário que a União só pode fazer o que é autorizada a fazer", disse. "Se fosse a intenção do legislador que houvesse uma arbitragem internacional, isso estaria previsto na lei."

Leia a matéria na íntegra na Agência Estado.

Senador Delcídio no Twitter: US$ 10 o barril? Nem a pau, juvenal!!!