segunda-feira, 12 de abril de 2010

FI-FGTS será problema quando o trabalhador quiser resgatar o investimento

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vê problemas nas regras aprovadas pelo governo e pelo Conselho Curador do FGTS em permitir que os trabalhadores possam aplicar, por intermédio de um Fundo de Investimento em Cotas (FIC), até 30% do saldo de suas contas no fundo de investimentos em infraestrutura com recursos do FGTS (o FI-FGTS). A maior preocupação é com os interesses dos cotistas, sócios minoritários dos projetos, pois o FI tem investimentos em empresas que não têm ações em Bolsa.

Para resolver os problemas, a proposta terá que ser alterada. Com isso, o processo vai atrasar. Esperada para março ou abril, dificilmente a oferta pública a ser realizada pela Caixa Econômica Federal para captar os novos investidores ocorrerá ainda neste semestre. Fontes do Comitê de Investimentos do FI já não acreditam que o FIC comece a funcionar sequer este ano.

Segundo interlocutores, um dos maiores problemas apontados pela CVM será na hora de este cotista quiser se desfazer do investimento - o que só é permitido 12 meses depois da adesão. Como o FI-FGTS compra participações em empresas fechadas, além de outras aplicações, não existiria parâmetros de mercado para mensurar quanto valerá a parte do trabalhador.

Leia a íntegra da matéria "FGTS: novo investimento pode só sair em 2011" no jornal O Globo (exige cadastro).

Nenhum comentário:

Postar um comentário